quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Uma Veste Nova

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado com aquela criança, que quase sempre apresentava-se suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.“Como é que uma menina tão bonita pode vir para a escola tão mal arrumada?” – pensou.
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda naquela veste nova.
Quando a mãe viu a filha naquela linda roupa, sentiu que era lamentável que sua filha, vestida naquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, a pentear-lhe os cabelos e cortar-lhe as unhas.Quando acabou a semana, o pai disse-lhe:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal ajeitarmos a casa? Nas horas vagas vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchia o jardim e pelo cuidado com todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos tão feios e resolveram também arrumar suas casas, plantar flores, usar pinturas e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas ideias e saiu de lá com a autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de lama do bairro foi substituída por asfalto e calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.E tudo começou com uma veste nova. Não era intenção daquele professor consertar toda aquela rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento, que acabou fazendo com que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

O verdadeiro sentido do Natal anda se perdendo com o tempo, e a cada ano está mais ligado ao consumo, ao egoísmo do que à caridade. Lembremo-nos de que o espírito do Natal deve ser o espírito do ano todo pois, as pessoas sentem fome, sede e frio durante todo o ano, e não apenas no Natal.
Que tal experimentarmos com pequenos gestos de amor e caridade, a conquistar o nosso próximo para que ele possa enxergar uma nova realidade? Jesus morreu para que TODOS tivéssemos vida, vida plena na sua essência e dignidade. Essa vida que Ele quer nos dar passa também pelo reconhecimento de que ELE está “escondido” naqueles que sofrem, que têm fome, sede, estão nus, doentes ou encarcerados.
Jesus contou-nos a parábola de um filho que gastou toda a sua herança com orgias, bebedeiras e futilidades. Quando o dinheiro acabou, a fome bateu e ele tentou comer a lavagem dos porcos mas nem isso lhe deram. Então ele decidiu voltar para casa, mas com muito receio do que seu Pai iria falar, e também todos os familiares e amigos. No entanto quando avistou o seu filho voltando, aquele Pai deu um salto e saiu correndo ao seu encontro, e disse Jesus que ele o abraçou e cobriu-o de beijos. Mandou dar-lhe uma veste nova, sandálias e um lindo anel. Quem sabe hoje seja o dia de você voltar para o Pai, para viver um novo tempo, uma nova história? Volta, Ele quer te dar uma veste nova, uma vida nova !”

Feliz e Santo Natal, e um Ano Novo repleto das bênçãos de Deus !

Ricardo, Norma e Família.

P.S.: O Grupo de Oração retornará no dia 15/01/2013 a partir das 20:00hs.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

AVISOS IMPORTANTES

Queridos irmãos,

1) No dia 18/12 próxima terça-feira, faremos nossa confraternização no Bloco 03 ( Ed. Marambaia) do Condomínio Barra Sul a partir das 19:30 hs. Pedimos que todos levem ou contribuam com salgados e refrigerantes PET 2LT (gelados). Não esquecer de levar uma lembrança unissex (baixo custo) para fazermos o amigo oculto.

Deus abençoe a todos !

sábado, 4 de agosto de 2012

“NÃO HÁ MAL QUE NOS POSSA VENCER!”


“No mundo tereis aflições. Mas tende coragem!
Eu venci o mundo” (Jo 16, 33b)

RETIRO DE CURA E LIBERTAÇÃO
PARA AS FAMÍLIAS.

Queridos irmãos, o Grupo de Oração Ariel completará no dia 14/11/2012 vinte e cinco anos de fundação e, como parte dos eventos comemorativos, estará promovendo nos dias 17 e 18 de novembro de 2012 um retiro direcionado à cura interior com o missionário Hamilton da Comunidade Boa Nova, que dentre os vários retiros, pregou durante cinco anos, aqui no Rio de Janeiro, o retiro "VEM", promovido na ocasião pela Comunidade Teruah e realizado no Rio Centro.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

OBRIGADO MEU IRMÃO, MEU AMIGO !

"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro." (Eclo 6,14)


Querido irmão,

Neste dia dedicado ao amigo queremos agradecer à Deus pelo Dom da sua vida. A voce que todas às terças-feiras se junta à nós para louvar, glorificar e agradecer ao Senhor Jesus, também pela nossa amizade. Agradecemos a todos aqueles que de alguma forma, nos ajudam material e espiritualmente, a concretizar os sonhos que o Senhor Deus tem preparado para realizar na vida de seus filhos, através do nosso Grupo de Oração. Como as nossas palavras nunca  irão conseguir expressar todo o nosso amor, o nosso afeto, hoje especialmente clamamos à Deus que envie sobre voce e todos os seus, o maior presente para este dia, O Seu Espírito Santo.

Obrigado meu irmão, meu amigo.

Deus te abençoe, proteja e guarde !

Ricardo Rios


quarta-feira, 4 de julho de 2012

PREGAÇÃO E VIVENCIA

Queridos irmãos, nesta semana em nossa última reunião, o Espírito Santo inspirou esta passagem para meditarmos :
"Avançaram até a muralha de Betoron e Judas, seguido de poucos homens, foi-lhe ao encontro. Mas à vista do exército que vinha contra eles, os companheiros de Judas disseram-lhe: Como poderemos enfrentar tamanho exército, se somos tão poucos, tanto mais que nos sentimos fracos, porque hoje nada temos comido? É fácil, respondeu Judas, a um punhado de gente fazer-se respeitar por muitos; para o Deus do céu não há diferença entre a salvação de uma multidão e de um punhado de homens, porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que desce do céu. Esta gente vem contra nós, com insolência e orgulho, para nos aniquilar, juntamente com nossas mulheres e nossos filhos, e para nos despojar;  nós, porém, lutamos por nossas vidas e nossas leis. O próprio Deus os esmagará aos nossos olhos. Não os temais." (1Mc 3, 16-22) 

Vivência :
"...para o Deus do céu não há diferença entre a salvação de uma multidão e de um punhado de homens, porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que desce do céu."
Somos poucos mas Deus, através de nós, faz muito !






quinta-feira, 7 de junho de 2012

CORPUS CHRISTI - Oração do XV Congresso Eucarístico Nacional




Nós vos agradecemos, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque em vosso Filho Jesus Cristo nos revelastes o mistério do vosso amor. Ele viveu entre nós, pregou o evangelho aos pobres, perdoou os pecadores e curou os enfermos.
Por fim, na última Ceia, deu-nos o dom de seu corpo e de seu sangue, alimento de vida, que nos fez proclamar: Ele está no meio de nós!

Na Eucaristia, nos associamos à oferta que ele vos faz.
Ó Pai, pela vida do mundo.
Com ele, vos oferecemos as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias das mulheres e dos homens de hoje.

Queremos estar atentos ao convite que vosso Filho nos faz - Vinde e vede! - para segui-lo com um coração disponível.

A Mãe de Jesus, Nossa Senhora do Desterro, presente com a igreja e como Mãe da Igreja em cada uma das celebrações eucarísticas, nos ensine a contemplar seu Filho e a adorá-lo no Santíssimo Sacramento, fonte inesgotável de santidade.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Amém!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

MENSAGEM DO PASTOR


" Estimado Ricardo e todos os queridos amigos do Grupo Ariel, hoje celebrei a Santa Missa com todos os projetos e desafios que marcam a sua atividade a frente desse querido Grupo de Oração Ariel que tem no Glorioso Evangelista São Marcos, o Santo Patrono no coração, suplicando a intercessão do padroeiro pelas inúmeras almas que assiduamente acorrem a seus encontros orantes. Manifeste a todos a minha profunda comunhão. Todos estão no coração do pastor."

Aparecida/SP, 25/04/2012.

Dom Nelson Francelino - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.

terça-feira, 13 de março de 2012

PROMOÇÃO HUMANA


































Queridos irmãos,

Segue abaixo depoimento da nossa irmã Célia sobre sua última visita à casa do Maranathá de Cabuçu onde dois irmãos foram resgatados para viver uma nova vida :
" Eles ficaram felicíssimos com a visita! Aguardavam ansiosos, pois já são 16 dias dee batalha longe das ruas e das drogas. No intervalo, trocaram de roupa e vestiram algumas dadas por vocês.
Precisam de Tênis 38/39 e 42 ou 43 e 2 bíblias, quem puder colaborar com a doação, me ligue: 9529-2692
Vejam aí nossos ex irmãos de rua hoje no retiro de oração do Maranathá! Só bençãos e restauração nessas vidas! É mt bom trabalhar pra Jesus!
foi um domingo de vitórias que encerrou com a missa.

Paz e bem a todos.
Célia Couto"


"De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma." (Tg 2, 14-17)

quinta-feira, 8 de março de 2012



PARABÉNS, Pe. ALAN !

Nós louvamos e agradecemos ao Pai pelo Pastor que Ele colocou em nossas vidas que apesar de tantas atribuições, certamente desistiria de tudo pelo amor a cada um de seus irmãos em Cristo.


Neste dia tão marcante do seu aniversário, queremos apenas continuar tendo a graça de morar num cantinho especial deste coração tão abençoado, sincero e amigo.


Que Nosso Senhor Jesus Cristo continue sendo testemunhado através do seu Ministério Sacerdotal vivido com muita alegria e dedicação.

Conte sempre com as nossas orações !

Dos seus filhos que muito vos amam !

quarta-feira, 7 de março de 2012

FORMAÇÃO

Quaresma: como e por quê?

Uma prática que se repete desde os primórdios do cristianismo

ROMA, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) - Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada "colatio", que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.